Oi, minha gente. Tudo bem com vocês? Hoje eu tô aqui para conversar sobre a importância da educação anticapacitista. Tenho visto no meio do ativismo da Pessoa com Deficiência, uma luta para formarmos cada vez mais pessoas anticapacitistas. Mas, será que estás pessoas, as ditas “influenciadoras da inclusão”, estão mesmo educando ou estão utilizando as redes sociais para ganhar engajamento, tendo-se como base o movimento das PcD? Porque vejo rotineiramente uma penca de gente falando que fulano, ciclano e beltrano foi capacitista. Mas, será que esta pessoa está preparada para ir ensinar para aqueles que nunca tiveram acesso à informação sobre o que é capacitismo? (não estou aqui falando de pessoas públicas, que tem acesso à informação). Não adianta defender a cultura anticapacitista e não ser paciente o suficiente para ser pedagógico. Não é sobre fazer exposed, vídeo, live e qualquer tipo de manifestação contra o capacitista; é sobre ter conhecimento para educá-lo.
Educar não é dizer que você sempre tem que está ensinando o beabá para o individuo, e sim orientar até um certo ponto e depois observar seu desenrolar; caso persista, nestes casos, podemos pensar sim numa penalidade.
Existem colegas que, contrário a ativistas, deveriam ser chamados de EXIBICIONISTAS. Estas pessoas estão na busca dos likes, dos comentários, compartilhamentos e seguidores a partir da sua imagem e não estão aqui para ensinar, aprender e compartilhar. Sem contar que a abordagem destas pessoas tidas como “influenciadoras da inclusão” tem a sua abordagem maçante e quase que diária sobre: acessibilidade arquitetônica, educacional e capacitismo.
Pessoas com deficiência também precisam ser incluídas em abordagens como: feminismo, racismo, sexualidade, gênero, saúde mental e uma in-fi-ni-da-de de temas que precisam adotar a cultura da INCLUSÃO e não da EXCLUSÃO. Se for para fazer ativismo por mídia eu “me saio” como dizemos aqui na Bahia. A teoria tem que condizer com a prática.
É para incluir
É para democratizar
É para diversificar.
Coluna assinada por: Diogo Magno.
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