Foto com fundo branco e os símbolos de Vênus e de Marte nas cores azul e roxo.
Ao se apresentar os conceitos de transgeneralidade e homossexualidade a leigos, e mesmo a pessoas que estão dentro da comunidade, é muito comum as pessoas confundirem “gay” com “trans”, ou não conseguirem sequer diferenciar tais conceitos.
É importante salientar que a orientação sexual e a identidade de gênero são conceitos completamente diferentes. Os principais tipos de modalidades e/ou identidades de gênero são: cisgênero, travesti e transgênero.
Cisgêneros: são pessoas que se identificam com o gênero de nascença; Travesti: é uma identidade de gênero ligada ao feminino; Transgêneros: são pessoas que têm uma identidade de gênero diferente do sexo designado no nascimento, podem ser binários, não-binários e fluidos.
É um erro comum, para os menos acostumados, pensar que a pessoa que foi assinalada como homem ao nascer, decidiu fazer uma transição e “se tornar” uma mulher, o fez apenas para que pudesse se relacionar sexual e romanticamente com homens sem enfrentar os tabus da sociedade. Esse tipo de pensamento decorre de falta de conhecimentos tanto em relação ao que é homossexualidade quanto em relação a o que é transexualidade.
A orientação sexual representa a qual gênero o indivíduo se sente sexualmente atraído, independente de quem ele seja.
A pessoa que é transexual ou transgênero o é simples e puramente por questão de auto identificação; por se perceber como homem ou como mulher (ou indefinido) em todos os aspectos, e não apenas no aspecto sexual. Dessa diferenciação de conceitos, decorrem diversos casos de homens transexuais gays e mulheres transexuais lésbicas.
Uma das provas de que a identidade de gênero não se mistura com a orientação sexual é o fato, visivelmente perceptível, de que muitas pessoas transgênero mostram sinais de o serem transgênero logo na infância, antes mesmo de desenvolverem sua sexualidade, seja ela qual eventualmente for.
Texto de Naomi Maratea, com adaptações.
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