Miguel Otávio, Kaio Guilherme, Rayane, João Pedro, Anna Carolina, Marielle Franco são os nomes de pessoas que foram vitimas da violência atrelada ao racismo existente em nosso pais. O racismo e seus desdobramentos atinge de forma certeira o povo preto, pobre, PcD e da periferia. Estes, são escolhidos como alvo da necropolítica orientada pelo Estado. Todos os dias o sangue preto é exposto nos jornais policialescos de forma insensível. Para os assassinos de plantão, é apenas mais um e pronto; não tem família, não tem história, não tem valor. É para exterminar.
Se formos analisar, é o povo periférico e negro que está como maioria na linha da pobreza e da miserabilidade social, da falta de acesso á recursos básicos como saúde, educação e saneamento básico. E com essa pandemia que estamos enfrentando, as coisas pioram; faltam todos os recursos de higiene para além da comida na mesa. Os pretos e das “quebradas” são maiorias nos obituários e nos casos de infecção do COVID-19.
Pasmem, senhores...
Para as representações políticas, pode faltar tudo para as favelas, mas não pode faltar é o sangue preto jorrando na tela da televisão ao estalar do meio-dia. Queremos a desmilitarização da polícia, queremos educação de qualidade, saúde humanizada, queremos emprego e renda! Uma chance de futuro melhor.
Queremos mulher preta na política.
Queremos LGBTQIA+ sendo juiz.
Queremos periféricos no destaque internacional.
Parem de nos matar!
Coluna assinada por: Diogo Magno
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