Entrevista para a TV Pernambuco com Emmanuel e Alexandre.
Transcrição
[Música]
Você sabe o que é capacitismo? Uma forma
de exclusão social que pode atingir
pessoas com deficiência. Emmanuel Castro
possui nanismo. Por ser uma pessoa com
deficiência, ele lida diariamente com uma
série de desafios. Desde lidar com o
acesso a espaço sem
acessibilidade, até ser infantilizado.
Então, a questão é, eu falo na parte de
arquitetônica, no sentido de lazer, Museu
cinema, teatro. A gente pensa tem todas não,
pode ver só uma rampa. A gente tem que
pensar em elevador, a gente tem que
pensar um banheiro adaptado, a gente tem
que pensar em todo sentido de questão
de acessibilidade, que não é só uma rampa,
mas também da atitudinais, também do
tratamento com a pessoa, com respeito
sabe. E uma experiência de um fato meu
que acontece: eu gosto muito de sair pra
balada, uma balada noitada, de lbgtia+.
Então, é, eu sou muito tipo visto: "nossa, uma
pessoa ali com deficiência LGBTIA+ e ainda
tá ali curtindo na
balada". Ter visto como algo como pena,
como dó, ou algo tá ali não pode se
divertir uma pessoa com deficiência tem
que estar em casa. Não é bem assim, a
gente pode se divertir. A gente tem que
ser humanizado mesmo. É importante
humanizar pessoas com deficiência. O
preconceito se basea na ideia de que as
pessas com deficiência são inferiores ou
menos capazes do que as pessoas sem
deficiência. Isso pode gerar estereótipos,
falta de acessibilidade e até a exclusão
social. Capacitismo é a discriminação das
pessoas em qualquer canto. Ambiente de
trabalho, no setor público, a gente não vê
praças
adaptadas por exemplo locais públicos
de Praças, a gente não vê muitos locais
adaptados para pessoas com deficiência.
No Brasil, a lei brasileira de inclusão
da pessoa com deficiência também
conhecida como Estatuto da Pessoa com
Deficiência garante proteção legal
contra qualquer forma de marginalização.
Por ser uma forma de discriminação
pessoas vítimas de capacitismo podem
denunciar as violências às autoridades
competentes. Então, capacitismo é crime.
Existe uma lei de 2015 que criminaliza
com reclusão de 1 a 3 anos e podendo
aumentar se o agressor for do convívio
da pessoa e a pessoa pode procurar
delegacias contra o racismo e
discriminação ou disque 100, que é muito
mais fácil. Também eu acho que algumas
pessoas não conseguem chegar sozinhas.
[Música]
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